nesse tempo que não manda notícias, que os versos não vêm, que acho que nunca mais vou conseguir escrever, que acho que nunca mais serei amada e que imito o comportamento do crustáceo – aquele que você nem sabia qual era – quero viver a vida de Sylvia.
leio sobre o charme dos garotos de Sylvia, o movimento da dança de Sylvia, as velas azuladas do jantar de Sylvia e sobre o sol que, para Sylvia, lança uma luz cremosa. frases e mais frases de um volume de mil páginas que prevejo chegar ao fim, comigo aqui, ainda sem notícias.
nada é, tudo está: existir é transmutar.
um abraço!
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“…que imito o comportamento do crustáceo..”…me lembrei de cecilia meireles e “lua adversa” que, se me lembro bem, diz algo mais ou menos assim: “..tenho fases como a lua, fases de andar escondida, fases de vir para a rua, tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha…”
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